Respiração, bons relacionamentos e longevidade

Respiração, bons relacionamentos e longevidade

Larissa Luna

Larissa Luna

A maneira como percebemos e reagimos aos acontecimentos molda o número de respirações que fazemos ao longo da vida. Uma pessoa que vive em constantes e altas cargas de stress, tende a ter uma respiração  mais curta e acelerada, o que obviamente impacta na sua qualidade de vida.

Nós, seres humanos, podemos ter uma respiração aleatória ou ritmada. Por ritmo entenda-se estabelecer uma proporção de tempo para cada fase: inspiração, retenção com ar, expiração, retenção sem ar.

Nossos estados emocionais correspondem a um ritmo respiratório. Uma cadência profunda e compassada demonstra satisfação, segurança e serenidade. Quando é feita de forma curta e rápida, denota ansiedade, insegurança ou medo. Aprendendo a manipular o ritmo respiratório, conseguiremos modificar e sutilizar as emoções, além de tomar melhores decisões, o que irá interferir positivamente nas relações afetivas, na qualidade de vida e, como consequência, na longevidade.

Recentemente, um Estudo do Desenvolvimento Adulto, de Harvard, conduzido por Robert Waldinger, analisou os dados da vida de um grupo de pessoas durante 75 anos, e revelou que, entre aqueles que se deram bem na vida, enquanto outras se saíram muito mal – seja do ponto de vista financeiro, social ou de saúde -, a principal causa que resultou no sucesso ou no fracasso foi a diferença na forma como as pessoas estudadas conduziam os seus relacionamentos, em todos os âmbitos.

Segundo o próprio Robert Waldinger, “A mensagem mais clara que tiramos desse estudo de 75 anos é esta: bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final.”

Ele ainda cita três grandes lições deste trabalho:

  1. A primeira é que as conexões sociais são muito boas para nós, e que a solidão mata;
  2. A segunda grande lição é que não importa apenas o número de amigos que você tem, nem se está ou não em um relacionamento sério, mas também a qualidade das suas relações mais próximas;
  3. Por fim, a terceira grande lição evidenciada é que as relações saudáveis protegem não somente os nossos corpos, mas também os nossos cérebros.

No DeRose Method, o nosso principal foco de atuação é trabalhar as boas relações humanas e todos os outros conceitos ligados à qualidade de vida. No aspecto técnico, o treinamento nas aulas promove, pouco a pouco, uma reeducação respiratória, que também contribui para o aperfeiçoamento das relações humanas, resultando, assim, numa propensão a aumentar a expectativa de vida.

Por @heltonsantana